Desafio pela Saúde 2025
Não sei se existem desafios maiores do que os Homens. No entanto, tenho a certeza, de que existem homens e mulheres maiores do que qualquer ideia desafiante ainda não inventada.
A vida é limitada, tem principio, e um dia, não sabendo qual, terá um fim. No tempo entre esses dois momentos, muito existe para fazer. São as nossas opções que ditam como vamos vivendo esse bonito tempo de oportunidades, de entregas, de procuras, de sonhos, medos e concretizações. Construímos, mas sobretudo, vivemos por cada construção...
A vida por aqui tem sido uma realidade de conjunto, com o abraço que tantas vezes se dá sem nunca o dizermos sequer. Entre amigos, entre afazeres, cada um na sua vida. Entre mundos tão distantes mas simultaneamente tão próximos do querer que queremos todos: queremos superar a nossa própria condição, todos os dias.
Somos um produto do que queremos fazer, e hoje, mais uma vez, entre projetos pessoais e entrega de conjunto, homens e mulheres superaram-se, colocaram-se a caminho sem nunca olhar para trás. Rumo ao final, independentemente de onde foi o início. Juntos, capazes de serem mais capazes outra vez. Loucos, dizem tantos que ficaram parados à beira das vidas que vão empurrando.
Estas mulheres e homens não são de empurrar a vida, conduzem-na, sobem mais alto para verem mais longe e conduzem-na daí... têm limitações, pois têm, mas não se vergam. Têm dificuldades, pois têm, mas não desistem. Têm dúvidas, pois têm, mas não se entregam. Têm medo, pois sim, e é por isso que vão, porque têm medo, e é por isso que vão, que deixam a casa e a família e vão, porque se algum dia não forem por medo, correm o risco de serem empurrados pela vida e assim ficarem parados... sobrevivendo apenas, atolados nos sonhos que nunca realizaram...
Eu, desta vez, iniciei e terminei nas teclas que agora escrevem este texto. Mas nunca estive sozinho. Estive sempre lá e quando não me sentia lá, naquele piso, naquele chão, naquela conversa, naquela paragem, olhava em meu redor e tinha o escritório repleto de amigos, gente boa que enquanto corria lembrava-se de onde estaria eu? como estaria eu? Estiveram todos aqui. E nesse momento, estavam todos aqui, a rir e a dizer parvoíces, inteligente forma de disfarçar as dores, as pernas que tremem, o cansaço que se instala, a água e a lama que sobem pelas pernas acima. Depois seguiam e eu ficava, por eles...
Desta vez, como em todas as outras, estivemos sempre juntos. É assim a vida que a corrida me dá, nestes desafios que a vida me deu, num abraço que ainda não dei hoje, a cada um, mas que darei assim que o próximo desafio aparecer, ou seja, quando nós quisermos...
Não sei se existem desafios maiores do que o Homem, mas vamos continuar a descobrir, juntos...
Grande! Enorme
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